Grupo de União Feminina celebra o mês da mulher com intuito de unir mais as mulheres cristãs

O Grupo de União Feminina da Igreja em Água Arroz, realizou no dia 12 de março, na localidade de Caminho Novo – São Tomé, uma atividade sob o lema “Aos Olhos do Pai Somos Especiais”, para celebrar o dia internacional da mulher, que se assinala no dia 8 de março.

“Visto que estamos no mês da mulher, e nós como mulheres cristãs, nunca é demais criar um dia diferente para as nossas mulheres cristãs da Igreja em Água Arroz, e mostrar para elas que nós somos especiais aos olhos de Deus e que elas continuam sempre servindo ao Senhor”, disse Deise Danquá, a representante da comissão organizadora, em entrevista a nossa reportagem.

A atividade visou unir as mulheres da congregação de Água Arroz, de forma a transmitir mensagens de fortalecimento e de esperanças a todas que sentem fracas.

Sobre o 8 de Março

O dia internacional das mulheres, assinala-se anualmente a 8 de março, e foi institucionalizada pela Nações Unidas em 1975, e é comemorada em mais de 100 países, como um dia de protesto por direitos ou de edulcorada celebração do feminino, comparável ao Dia das Mães.

Deise Danquá sublinhou que esta data é importante para si, porque enquanto mulher, entende que “deve andar no caminho de Deus” e valorizar-se mais.

Danquá aproveitou o microfone da nossa reportagem para apelar a todas mulheres cristãs para “buscarem mais ao Senhor, andando na sua presença e fazendo também a sua vontade.”

O apelo da Organização às mulheres

“O apelo que eu deixo é que nós, todas juntas e de mãos dadas, devemos dobrar os nossos joelhos, clamar ao Senhor, porque é o Senhor que é o nosso refúgio […] é o caminho, a verdade e a vida, não há outro além dEle, então devemos todas juntas servir ao Senhor e mostrar a todas que somos especiais aos olhos de Deus.”

Celsa Santos uma das participantes desta atividade, considerou que a data 8 de março é importante para si, tendo em conta que foi neste dia, no ano de 1917 em que milhares de mulheres se reuniram no protesto na Rússia, que ficou conhecido como “Pão e Paz”, tendo reivindicado melhores condições de trabalho e de vida, luta contra a fome e a Primeira Guerra Mundial (1914-1918).

“Pra mim, oito de março é como um aprendizado, porque [são] muitas mulheres que lutaram por nós, e para estarmos aqui hoje, dependemos muito do que elas fizeram por nós, então é sempre uma oportunidade, cada dia, cada ano, ter um oito de março na presença de Deus”, disse.

No entanto, Aylton Encarnação, o músico que animou a atividade das mulheres na localidade de Caminho Novo, fez um balanço positivo, tendo apelado as mulheres que sejam “virtuosas” e edifiquem os seus lares.