A Reconciliação – um princípio do Reino de Deus
“A reconciliação é um factor que impulsiona o desenvolvimento de qualquer relacionamento, quer família, igreja, política ou sociedade.”
Desta vez, a cooperação entre as igrejas evangélicas de São Tomé e Príncipe e de Angola apontaram abrir fronteiras para unidade, através de uma formação intitulada ao tema “a reconciliação como um princípio do reino de Deus“, baseado em II Co 5.18-21.
Este evento que perdurou 06 dias, (08-12 e 14 de Julho) contou com a presença centenas de participantes, incluindo professores, obreiros, músicos, visitadoras, departamentos de evangelização, diáconos, diaconisas, etc. Para Bonfim Fernandes, um dos diáconos presentes, o tema escolhido inspira que “precisamos reconciliar com Deus e com o nosso próximo”, pois “sem a reconciliação, inclusive nas áreas políticas, governos, no país nada pode avançar” – apontou o Rev. Henoque Gomes, de Angola. Para ele, “uma igreja unida é um país unido também”.
Tanto é que “realizamos este evento porque a Igreja Evangélica em São Tomé quer melhorar o serviço que presta ao povo, quer seja cristão ou não” – disse o Rev. Cândido Jordão, de São Tomé e Príncipe.
Encorajada com o evento Nelma Costa Alegre expecta que ao participar do mesmo espera “aprender muita coisa, especificamente os princípios do Reino [de Deus], tendo em conta que a nossa sociedade cada vez se degrada mais e a palavra de Deus é o caminho em que temos – o único acesso a mudança” – assegurou.
De recordar que a cooperação que começou desde 2008 vem alimentando e reforçando várias áreas de intervenção. Como disse o Reverendo Jordão, uma vez que os angolanos foram os “primórdios” no campo evangelísticos, bem como na “construção do templo da Assembleia de Deus em São Tomé”, sempre que a igreja local tiver “eventos convidamos no sentido de partilhar experiências”. Nas expectativas do Pastor Craveiro Manuel, de Angola, a “troca de experiências é um factor fundamental”. Portanto “a cooperação com Angola é uma coisa fantástica, visto falar-se do mesmo povo” concluiu Bonfim Fernandes.
Animados, pela nossa equipa para incentivar aos demais da sociedade em geral, Nelma entende que o evento tem incentivado a “lidar consigo mesmo”. Já para Bonfim: “quando temos conhecimento somos felizes, independente da religião” o que importa é conhecer como resolver os possíveis problemas sociais ou familiares. Para finalizar, e na sua opinião pessoal, Reverendo Cândido incentivou as igrejas na realização deste tipo de actividades promovendo oportunidades de ensinar mais, “respeitando as exegéticas. Ensinar a Bíblia dentro da Bíblia.”
OBS: Por motivos técnicos não nos foi possível produzir por audio esta reportagem, pelo facto, as nossas sinceras desculpas, com promessas de voltarmos a actualizar o conteúdo deixando ficar a matéria, para que os nossos ouvintes possam escutar na íntegra o evento.
Fim.
Reportagem: Guinilda Menezes |
Foto: Celso Pontes |
Texto: João Batista |